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Altas Habilidades

07 abr 14 CURIOSIDADES | Comentar

ALTAS HABILIDADES:

UMA FACE DA SINGULARIDADE

altas habilidades 02

Segundo definição do MEC, a proposta de atendimento educacional especializado para os alunos com altas habilidades tem fundamento nos princípios filosóficos que embasam a educação inclusiva. Isto porque, assim como alunos com algum tipo de dificuldade, o aluno com altas habilidades também está fora da média, tem necessidade de uma proposta pedagógica e educacional diferenciada, que atenda suas demandas específicas.

Assim como todo aluno com necessidades educacionais específicas, os que têm altas habilidades precisam de uma flexibilização do processo de ensinagem para que suas necessidades particulares sejam atendidas, o que os coloca como parte do grupo que tem de ser incluído na rede regular de ensino.

Mas oque, afinal de contas, caracteriza um educando como “superdotado” ou possuidor de altas habilidades? Podemos dizer, em linhas gerais, que é uma criança ou adolescente que possui talento, desempenho e interesse marcante por uma ou mais áreas.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), pelo menos 5% da população mundial tem algum tipo de alta habilidade e nós, que trabalhamos na área da educação devemos estar preparados para receber estes alunos e proporcionar a eles uma formação de qualidade. Vamos refletir brevemente sobre alguns pontos importantes no processo de inclusão escolar destes estudantes:

  •   O EDUCANDO

O aluno superdotado pode ter qualquer perfil, do mais indisciplinado ao “nerd” ajudante da professora, passando pelo tímido e chegando ao mais popular. O que os torna diferentes, como já foi dito anteriormente, é a habilidade acima da média em uma área específica do conhecimento.

  •   A ESCOLA

A escola inclusiva precisa reconhecer e responder às necessidades diversificadas de seus alunos. É preciso que a escola como um todo esteja envolvida e preparada para o trabalho com todas as crianças, jovens e adolescentes, independente de suas características específicas. É necessário um sistema adaptado, profissionais capacitados e uma comunidade escolar disponível para o trato com a diversidade.

  •   O CURRÍCULO

Um “bom” currículo para um aluno com altas habilidades deve, entre outras características: ter sua base nos conhecimentos prévios e nos centros de interesses de cada aluno, contribuir para sua formação integral, desenvolver habilidades e competências, aperfeiçoar e dar alternativas para as dificuldades, prever a construção da METACOGNIÇÃO e fazer o conhecimento circular dentro da escola.

  •   A AULA

Para atender as necessidades de cada aluno, a aula em uma escola inclusiva deve acontecer baseada em: planejamento prévio, sequência do projeto Individual, respeito aos centros de interesses.

Para alunos com altas habilidades, de modo especial, as atividades devem ser desafiadoras e permitir soluções inusitadas. Além disso, o educador deve estimular a superação de dificuldades (fora de sua área de interesse, o aluno com altas habilidades tende a se desinteressar e pode ter problemas de aprendizagem).

  • O EDUCADOR

Em um processo escolar inclusivo, o papel do professor é de ser facilitador para que cada aluno encontre seu próprio caminho, sua própria maneira de aprender. E, para realizar este trabalho com alunos superdotados é fundamental que o professor tenha duas características: boa formação e disponibilidade interna para o trabalho com a diversidade. Para tanto, precisa, permanentemente, rever sua prática e reciclar seus conhecimentos.

 

Escrito por Paula Virgínia Viana Cantos – Coordenadora do Colégio Graphein.

Acesse o link para ver a entrevista que a Rede Record fez aqui no Graphein com um de nosso alunos superdotados.

 


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